Hoje venho escrever sobre o Euromilhões, famoso e popular
jogo de azar que em Portugal é gerido pela Santa Casa da Misericórdia de
Lisboa. Cada aposta custa “apenas” 2 Euros e o(s) feliz(es) contemplado(s)
pode(m) receber um prémio milionário com o valor máximo de 190 Milhões de
Euros. Para isso apenas tem de acertar em 5 números num universo de 50 (1 a 50)
e também em 2 estrelas num universo de 11 (1 a 11). Todas as terças e sextas
feiras há um sorteio. O problema é que existem 116.531.800 combinações
possíveis. Seria mais difícil acertar no Euromilhões do que ligar para um
qualquer número de telemóvel na Alemanha e acertar no número de Angela Merkel
(e ela deve ter mais de um número). Mesmo assim, esta dificuldade aparente não
assusta os portugueses que só este ano já gastaram mais de 695 milhões de Euros
no jogo e só receberam 257 milhões de Euros em prémios. São mais de 438 milhões
de euros de prejuízo.
Hoje de novo, conforme o Jornal Público noticía, o primeiro prémio não saiu em Portugal.
Hoje de novo, conforme o Jornal Público noticía, o primeiro prémio não saiu em Portugal.
De acordo com o site www.euromilhoes-stats.com
desde que o jogo começou em Portugal, os portugueses já gastaram mais do que a
fortuna da 5 pessoas mais ricas do país. São mais de 7,6 Mil Milhões de Euros
gastos com o jogo e com um retorno de apenas 3,3 Mil Milhões de Euros. O
primeiro prémio, que tem um valor mínimo de 15 Milhões a dividir por quem
acertar na muche, acumula para o
sorteio seguinte sempre que ninguém acerta. Segundo o mesmo site quando o primeiro prémio acumula, o
número de apostas aumenta consideravelmente.
Será que o valor de 15 milhões de
Euros não é suficientemente atractivo?
Já ouvi frases do tipo “Só jogo se houver Jackpot acima de 100
Milhões”.
Porquê? Com 15 Milhões não dava para remediar?
Certamente se todos os portugueses apenas jogassem quando o Jackpot fosse superior a 100 Milhões haveria um retorno bastaste diferente.
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